Que a Ciência tem explicado ao longo de gerações muitas de suas descobertas, isso tem. Até mesmo apresentado suposições sobre o surgimento dos seres vivos e suas possíveis mutações. Tentou por gerações, provar que o mundo se formou por uma explosão no espaço.

Em segunda, 16 de outubro de 2017 as ⌚ 13h42 | Atualizado segunda, 16 de outubro de 2017 as ⌚ 15h18
  

O curioso é que tentar explicar como se deu a extraordinária origem da criação, da natureza como um todo, é tão difícil mas tão difícil, que surgiu um grupo de cientistas falando sobre a Teoria do Design Inteligente (TDI). Mas, o que seria essa teoria?

Ela é na verdade uma teoria científica que estuda métodos comumente usados pelas chamadas ciências históricas, onde se conclui que muitas características tanto do Universo quanto dos seres vivos, são melhores explicadas por uma causa inteligente. O que contradiz sobre a teoria da existência do universo, onde as explicações se dariam como um processo guiado por seleção natural.
Os teóricos da TDI estudam as propriedades informacionais dos objetos da natureza. Eles argumentam que a forma de informação observada obviamente é produzida por uma ação inteligente, indicando seguramente o design, que por sua vez é verificado por características, onde existe uma complexidade especificada, isso quer dizer que a informação é complexa. Mais precisamente, se um objeto ou evento é complexo e especificado, ele corresponde a algum padrão independente.
O que muitos não sabem, é que o debate sobre o design inteligente abrange proporção muito maior que a teoria da evolução de Darwin. Isso porque grande parte da evidência científica do design inteligente, abrange três importantes áreas da ciência, áreas estas que sequer são abordadas na teoria de Darwin. São elas: Física e Cosmologia, a Química da Origem da Vida e a Bioquímica do Desenvolvimento da Complexidade Biológica.


Para entendermos melhor, a Física e Cosmologia, dentro da teoria do Design Inteligente, abordaremos o seguinte: A Física e a Química são leis que permitem a existência de vida avançada no Universo. Essa existência de vida avançada é um evidente exemplo de níveis altíssimos de Informação Complexa Especificada. Isso quer dizer que se essas leis são complexas, elas são altamente improváveis.
Por sua vez, os cosmólogos têm feito cálculos e chegado a um resultado onde a probabilidade de um universo onde a vida surgida pelo acaso é menor do que uma parte em 1010^123, ou seja dez elevado à potência de dez com 123 zeros a seguir. O próprio cientista cosmólogo e também ateu Fred Hoyle, afirmou: “uma interpretação de senso comum dos fatos, sugere que um superintelecto brincou com a Física, bem como a Química e a Biologia”. Nestas palavras, temos mais uma vez, a forte evidência de que o Universo foi planejado intencionalmente e não por acaso.

Em se tratando sobre a Química na Origem da Vida dentro da teoria do Design Inteligente, temos o seguinte: Para usar de forma mais sucinta um exemplo desta área da ciência, o Livro Information and the Origino of Life que quer dizer Informação e a Origem da vida, do autor Bernd-Olaf Kuppers, em um pequeno parágrafo, nos diz o seguinte: “o problema da origem da vida é claramente basicamente equivalente ao problema da origem da informação biológica”.

Neste ângulo de visão, o design inteligente proporciona a observação de que agentes inteligentes geram informações complexas especificadas em grandes quantidades.
Estudos sobre as células por sua vez chegam à conclusão de que existe uma grande quantidade de informações bioquímicas armazenadas no DNA humano, na sequência dos nucleotídeos.

Coração no céu
Foto: CCO /Pixabay

Nucleotídeos ou nucleótidos, são aqueles compostos que carregam muita energia, auxiliando nos processos metabólicos, como as biossínteses, em grande parte das células. Atuam ainda como sinais químicos, e respondem a hormônios e outros estímulos extracelulares. Entenderam a complexidade?

As leis seja ela da física ou da química não podem ditar as bases dos nucleotídeos em um DNA. Isso porque as sequências são altamente improváveis e complexas. As regiões do DNA que são codificadoras passam a exibir disposições sequenciais das bases que são necessárias para a produção de proteínas funcionais, isso quer dizer que elas são altamente especificadas quanto às exigências, independentes tanto da função quanto da síntese de proteínas.

Com isso grande parte dos biólogos moleculares reconhecem que as regiões codificadoras do nosso DNA possuem um conteúdo de informação em um contexto biológico complexo e específico. Ainda dentro desse contexto, o zoólogo Richard Dawkins também ateu, admitiu que a biologia vem a ser o estudo de coisas complicadas, dando a aparência de terem disso planejadas intencionalmente.


Para mais informações sobre o assunto, leia os artigos de Stephen Meyer, “DNA and other designs”, ou “DNA and the origin of life”.

A evidência a favor do Design Inteligente no Desenvolvimento da Complexidade Bioquímica, por sua vez, é um método descrito em quatro etapas, as quais envolvem observações, hipóteses, experimentos e conclusão.

Na linha de pensamento, da Teoria do Design Inteligente, o método científico afirma que muitas características da vida, não apenas o nosso DNA, são planejadas de forma intencional. Observando os agentes inteligentes produzindo informação complexa e especificada (ICE), os teóricos chegam a hipótese de que se um objeto da natureza foi planejado intencionalmente, ele conterá portanto altos níveis de ICE. Os cientistas então fazem testes experimentais sobre os objetos e determinam se eles contêm informação complexa e especificada.

Outra forma de afirmação para se chegar ao resultado da complexidade, é testar a descoberta de forma experimental pela engenharia reversa de estruturas biológicas por meio de silenciamento genético. Com isso é determinado se eles requerem o funcionamento de todas as suas partes. Como resultado desse trabalho, quando os estudioso descobrem complexidade irredutível em Biologia, chegam à conclusão de que tais estruturas realmente foram planejadas intencionalmente.

É importante ressaltar que esse método vem sendo usado para detectar complexidade irredutível em diversos sistemas bioquímicos, como por exemplo o flagelo bacteriano.
A ciência afirma ainda que quanto mais se estuda sobre a célula, mais é aprendido que ela funciona como uma fábrica em miniatura. De forma magnifica ela apresenta
inúmeros motores, usina elétrica, trituradores de lixos, pontos de identificação, os chamados corredores de transporte, e o mais interessante, CPU’s.

Com base em estudo apresentados, podemos dizer que a informação central da célula é operada por um código que se baseia em linguagem, seguido de circuitos, além de máquinas irredutivelmente complexas. Além disso, as enzimas usadas no processo conversor da informação genética de proteínas no DNA, são também usadas pelo processo que converte o DNA em proteínas.

Para que os sistemas bioquímicos fundamentais funcionem em pleno vapor, a maquinaria básica da célula deve estar intacta. Neste sentido, toda criação da linguagem celular requer um autor, e o funcionamento das máquinas microbiológicas requerem um maquinista. Além de que, os programas geneticamente e magnificamente codificados requerem um programador. Os cientistas que em número vem crescendo, pensam que a explicação mais extraordinária que pode existir para a teoria da criação, seja a do Design Inteligente.

Ainda sobre este assunto, leia o artigo de Michael Behe: “Molecular machines: experimental support for the design inference”, ou de Stephen Meyer: “The Cambrian Explosion: Biology’s Big Bang”.

(Dr. Marcos Eberlin é químico e dirige o Laboratório Thomsom, da Unicamp; saiba mais sobre ele aqui)

O que podemos falar então dessa afirmação por inúmeros cientistas sobre a Teoria do Design Inteligente? O que isso significa? Significa que para se chegar a uma melhor explicação da origem da vida no universo, de como foram formados os seres e elementos existentes no mundo, na natureza através da física, química, e biologia. Só um ser extraordinariamente inteligente e com poderes inexplicáveis poderia fazer tais criações.
Isso é a afirmação pelos cientistas, que por gerações foram incrédulos e resistentes, de que há um Ser superior por trás de tudo que existe, ou seja, DEUS. Ele sim é o Criador da vida, Ele é o Criador de toda a ciência do universo.