Ao menos 25 pessoas foram vítimas fatais em um incêndio que ocorreu nesta quinta-feira 14, que deflagrou em uma escola religiosa em Kuala Lumpur, anunciou o departamento de bombeiros da capital da Malásia.

Em quarta, 13 de setembro de 2017 as ⌚ 07h15 | Atualizado quinta, 21 de setembro de 2017 as ⌚ 21h46
  

Ao menos 25 pessoas foram vítimas fatais  em um incêndio que ocorreu  nesta quinta-feira 14, que deflagrou em uma escola religiosa em Kuala Lumpur, anunciou o departamento de bombeiros da capital da Malásia.
De acordo com as informações obtidas até esse presente  momento, 25 estudantes e professores morreram no incêndio, ocorrido numa escola no nordeste de Kuala Lumpur, indicou fonte dos bombeiros ao jornal The Star, e  que doze alunos e dois docentes conseguiram fugir, mas pelo menos quatro ficaram feridos com gravidade e foram hospitalizados afirma.
O fogo deflagrou na escola Tahfiz Darul Quran Ittifaqiyah, no bairro de Datuk Keramat.

“Supõem-se que as vitimas  foram sufocadas por asfixia  devido a  fumaça  ou podem terem sidas apanhadas pelas chamas", afirmou o diretor dos bombeiros de Kuala Lumpur à agência noticiosa francesa AFP. "Penso que é um dos piores dramas dos últimos 20 anos. Vamos investigar as causas do incêndio", acrescentou. Contudo as vítimas mortais são 23 estudantes e dois professores.
Doze alunos e dois docentes conseguiram fugir, mas pelo menos quatro ficaram feridos com gravidade e foram hospitalizados, indicaram as autoridades.

família aguarda noticias dos parentes  Quran Ittifaqiyah

Os membros da família aguardam notícias de seus entes queridos fora da escola religiosa Darul Quran Ittifaqiyah após um incêndio quebrou em Kuala Lumpur, Malásia, em 14 de setembro de 2017.

 Foto/REUTERS


O jornal Star disse que havia 519 escolas tahfiz registradas em todo o país a partir de abril, mas acredita-se que muitas outras não sejam registradas. Muitas dessas escolas estão isentas de inspeções estaduais.
Ainda conforme divulgou o jornal,  o departamento de bombeiros havia gravado 211 incêndios em centros islâmicos privados desde 2015. Em agosto, 16 pessoas fugiram de uma faculdade de tahfiz no norte do estado de Kedah. Outra escola tahfiz foi destruída por um incêndio em maio, mas ninguém sofreu.

O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, enviou as condolências aos familiares das vítimas, através de uma mensagem publicada na sua conta na rede de mensagens instantâneas Twitter, a partir dos Estados Unidos, onde se encontra em visita oficial.
O pior desastre ocorreu em 1989, quando 27 estudantes do sexo feminino em uma escola islâmica privada no estado de Kedah morreram quando o fogo esvaziou a escola e oito albergues de madeira.